Empresas costumam ter um orçamento para os seus gastos mensais. Por que seria diferente conosco? Um mínimo controle do dinheiro que entra e sai é necessário para evitar dívidas desnecessárias, gastar com mais consciência e investir melhor.
O que é um orçamento?
O orçamento é uma previsão das receitas (dinheiro que entra) e das despesas (dinheiro que sai). Com ele, fica mais fácil compatibilizar a sua renda com os seus gastos, destinando uma fatia do dinheiro para cada gasto necessário e para os seus investimentos.
Por meio deste plano financeiro você define o teto dos seus gastos de acordo com sua renda, cuidando para que aquilo que você gasta não seja mais do que aquilo que você ganha, o que gera dívidas.
Como montar um orçamento
Muita gente complica o orçamento, mas ele é uma coisa simples. Você precisa separar todos os seus gastos e anotá-los, em primeiro lugar. É a partir daí que você vê para onde o dinheiro está indo e é nesta fase que é possível fazer corte naqueles gastos supérfluos, que demandam dinheiro, mas não estão sendo utilizados.
Exemplos: TV a cabo, se você paga e não usa, é um supérfluo, assim como os streamings, caso você pague e não use efetivamente. Anuidades de cartão de crédito, taxas de manutenção de conta bancária, assinaturas as mais diversas que estejam sem uso, são exemplos de gastos que podem ser enxugados.
Gastos com lazer são essenciais, não deixe de levá-los em conta. Aí entram os gastos de fim de semana, os gastos com viagem, etc. Gastos com investimentos em você também devem ser levados em conta, como cursos, faculdade, etc.
Uma lista com alguns exemplos de gastos:
- Contas de luz, água, telefone, celular e internet
- Assinaturas de TV a cabo e streamings diversos
- Cursos e livros
- Carro: combustível, manutenção e seguros
- Fim de semana: cinema, restaurantes, passeios
- Mercado
- Açougue
- Transporte e uber
- Plano de saúde, médico, exames, dentista
- Comida
- Cuidados pessoais (cabelereiro, salão de beleza, produtos de beleza)
- Transporte e uber
- Academia
- Viagens
- Taxas bancárias
Uma passada de olho na sua fatura de cartão de crédito e no extrato da sua conta bancária já dá um bom raio X dos seus gastos.
Depois disso, você anota a sua renda, o que é uma tarefa mais simples.
Compare um com o outro. O ideal é que sobre pelo menos 10 % para investir, mas melhor ainda se for 20 % ou mais da sua renda. A partir daí, o orçamento funciona como um guia a ser seguido. Olhe onde é possível enxugar gastos, de modo a gastar seu dinheiro de forma eficiente, o que permite sobrar mais dinheiro para investir.
Não seja neurótico
Esse raio X mais detalhado é interessante para montar um orçamento e eliminar gastos desnecessários. Só que evite o outro extremo: ficar neurótico anotando todo e qualquer gasto, procurar economizar de forma doentia e abrir mão de gastar com aquilo que seria importante para você.
Se você gosta de assistir um Netflix, por exemplo, cortar ele não faz muito sentido, já que aquilo de que você realmente tira proveito não é um supérfluo, é seu lazer. Só faz sentido fazer maiores sacrifícios se você está pagando uma dívida, que é algo mais sério. Agora, dentro de um orçamento normal, estabeleça suas prioridades, monte um orçamento que permita a você investir e siga a sua vida. Não torne o orçamento uma fonte de stress.
E lembre-se da principal regra, motivo de ser de um orçamento: não gaste mais do que ganha.
O orçamento deve ser simples e eficiente, e ajudar você a se manter dentro dessa regra, evitando dívidas e investindo uma parte da sua renda mensalmente. Mantenha o seu padrão de vida dentro daquilo que você ganha e não se endivide. Se já possui dívidas, faça um orçamento tão enxuto quanto possível, de forma a direcionar recursos para pagar seus débitos. Leia mais sobre dívidas neste link.
Aproveita pra dar uma olhadinha no vídeo que fizemos sobre orçamento:
E você, já possui um orçamento? Comenta aqui embaixo!
