O efeito bola de neve funciona tanto para as dívidas quanto para os investimentos. Entretanto, é interessante notar que no Brasil este termo tem uma conotação normalmente negativa. Culpa do alto endividamento da nossa população, que vai pensar em uma bola de neve de dívidas, em vez de uma bola de neve de investimentos.
Efeito bola de neve
O conceito é alto explicativo. Quando a bola de neve rola montanha abaixo, ela vai juntando mais neve e crescendo em velocidade cada vez maior, até atingir dimensões gigantescas.
Assim, a bola de neve lá no alto da montanha é o montante principal: na dívida, o valor que foi pego emprestado; nos investimentos, o valor que foi investido.
A neve que vai se juntando, no meio do caminho, à bola de neve original é o juro.
Sugestão de leitura: O que são juros compostos?
Os juros vão se incorporando ao capital principal assim como a neve se incorpora à bola de neve. É assim que a bola de neve cresce, é assim que os investimentos crescem. E, infelizmente, é assim que as dívidas crescem também.
Escolha a bola de neve correta
O efeito bola de neve pode ser maravilhoso ou terrível, dependendo de qual lado você está. Se você investe, verá seus investimentos crescerem cada vez mais com os juros compostos. Se você deve, as suas dívidas também crescerão cada vez mais com os juros compostos.
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Assim, o segredo é quitar suas dívidas o quanto antes, direcionando todos os seus recursos possíveis para tal finalidade. Só assim você interrompe o crescimento da bola de neve que causará estragos crescentes na sua vida, ao longo do tempo.
Ao usar o efeito bola de neve ao seu favor, investindo e deixando o tempo agir, você construirá riqueza alimentada pelos seus aportes mensais e pelos juros compostos no tempo. O efeito bola de neve é ótimo, desde que usado em seu benefício e não contra você.
